Trigo limpo, farinha Amparo
Vi e ouvi, há poucos dias, uma reportagem televisiva dando conta de uma intervenção do secretário-geral do Partido Comunista Português, Jerónimo de Sousa, acerca das prioridades estatais na ‘distribuição’ de verbas.
Reproduzo o conteúdo dessa intervenção porque não o considerei populista ou demagógico mas, na verdade, muito razoável e caracterizador exacto de uma faceta da acção actual do governo e, enfim, do Estado português:
«Quando a gente ouve, às vezes: não é possível aumentar uma longa carreira contributiva, não é possível aumentar reformas e pensões, não é possível resolver o problema do Serviço Nacional de Saúde, … aqui [à Banca localizada em Portugal] é trigo limpo, farinha Amparo, tomem lá 800 milhões de euros».