Marionetas de ontem, de hoje e de amanhã
Escreveu o escritor norte-americano Chuck Palahniuk, no romance Lullaby (de 2002), o seguinte: «O velho George Orwell entendeu tudo ao contrário. O Big Brother não está a ver. Ele está, sim, a cantar e a dançar. Ele está a tirar coelhos de uma cartola. O Big Brother está a captar a tua atenção a partir do momento em que estás acordado. Ele quer assegurar que estarás, sempre, distraído. Ele quer ter a certeza de que estarás, sempre, imerso em distracções… e isto é pior do que ser observado. Com qualquer coisa sempre a distrair-te ninguém tem que se preocupar com o que estás a pensar. A partir do momento em que a imaginação de todos está atrofiada, a certeza de que nunca ninguém se irá tornar numa ameaça para o mundo».