Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
«CLAUSTRO
Local aprazível, de meditação e recreio para os monges.
Projectado e iniciado por Diogo de Boitaca, continuado por João de Castilho a partir de 1517 e concluído por Diogo de Torralva entre 1540 e 1541.
Duplo piso abobadado e planta quadrangular de cantos cortados. Pelo seu valor e simbologia, é um dos momentos mais significativos do estilo Manuelino. Original conjugação de símbolos religiosos (instrumentos da Paixão de Cristo, entre outros), régios (cruz da Ordem Militar de Cristo, esfera armilar, escudos e emblemas régios) e naturalistas (cordas e motivos vegetalistas que coabitam com um imaginário, ainda medieval, de animais fantásticos).».
É ao Mosteiro dos Jerónimos que se referem tais frases.
De facto, o inicialmente designado Mosteiro da Ordem de São Jerónimo começou a ser edificado, em Belém, no início do século XVI depois da autorização papal concedida ao rei D. Manuel I.
Ocupando o espaço de uma antiga ermida, a construção do mosteiro prolongou-se pelos reinados seguintes (os de D. João III e de D. Sebastião, sobretudo).
Foi, por esta razão, que somente em 1522 se tenha procedido ao fecho da abóboda do cruzeiro: esta intervenção marcou, contudo, o fim das obras já que se assinalará em 2022 o meio milénio da existência do Mosteiro dos Jerónimos.
Recordo que o Mosteiro dos Jerónimos foi, juntamente com a Torre de Belém, incluído, em 1983, na lista de património da Humanidade pela UNESCO.